sexta-feira, 22 de abril de 2011

A Janela

Hoje acordei maiss tarde, afinal o feriado é longo e como não viajei, embora esse seria um feriado perfeito para Marcelo que trabalha no comércio e nunca... never tem tempo, pois atender clientes, medir os ambientes, fazer projetos, vender!!! e confirmar medidas... requer uma habilidade pra lá de desenvolvida! E tempo!!!

Mas, nem tudo é perfeito... antes saúde em dia, dinheiro, mas faltava um mega feriadão... hoje o mega feriadão e quase nada do que se tinha antes.

Mas a questão é que eu acordei e olhei pela janela entre os prédios que me cercam e vi um céu azul... lindo... bonito mesmo. E fiquei na cama pensando numa praia gostosa, tipo quando eu era jovem e viajava para São Pedro D'Aldeia e ia para a praia antes mesmo do sol chegar, já estrategicamente debaixo de uma possível e medida futura sombra, pois pela brancura de minha pele eu detestava ficar vermelha como um turista depreparado!

O que eu gostava mesmo era do barulho das ondas, o cheiro do mar e o silêncio da praia... até começar a chegar um montão de gente... famílias inteiras e aquele falatório de mães gritando os filhos para o protetor solar, mães gritando para não irem longe e mães gritando com os maridos que não fazem nada...

Aff! Essa era a hora de catar minhas coisas... pois a paz acabava ali.

Mesmo sendo mãe de três e tendo um marido eu nunca gritei na praia em consideração à pessoas como eu!

Enfim, o que me chamou atenção foi o céu... que me levou àquele momento...

Levantamos e Marcelo resolveu fazer um programa diferente com as crianças... os maiores... levou-os para a piscina naquele lugar dos que trabalham no comércio. Qualquer programa feito com o Pai é uma alegria para eles, mesmo não viajando para nenhum lugar. O importante é estar em família!

Vim para o computador e eu o coloco na mesa ao lado da janela, embora como já disse, vejo janelas, mas ainda vejo também um pedacinho do céu e isso me basta.

Comecei a digitar essas palavras quando um passarinho pousou na grade e começou a entoar um canto que dispertou minha atenção e parei tudo... de repente minha pequena veio para o meu colo e lhe mostrei esse ser tão frágil que cantava sem parar... ficamos aqui paradas até ele cantar em outro lugar...

Uma janela... uma estória.

Neste momento minha doce filha saiu com seus pequenos cachinhos em busca do passarinho em outras janelas do apartamento...

Voltei aos meus pensamentos... só que agora ficara difícil viajar as praias porque o cheiro do tradicional bacalhau feito por minha mãe invadia o ambiente.

Continuo observando esse céu azul...

E o dia apenas está na metade...

Que céu!!! Que momentos ainda estão por vir!


Ontem ficamos em casa, mas antes fomos ao supermercado para as compras do feriadão.

Assistimos um filme muito sem graça...

Mas no final do dia dois dos nossos jovens JEAV estiveram aqui e como sempre muito cachorro quente ( isso precisava ser revisto!) e assitimos o filme "Nosso Lar" muito melhor e sem comparação com o filme da tarde! hehehehehehehe


Só agora me dei conta de tantas comemorações contidas neste feriadão...

Dia 19 foi dia do Índio! Nossa será que ainda vestem as crianças de Índio???? Não vi nenhuma no meu condomínio!

Dia 21 Tiradentes... nem se ouve mais falar... acho que só em Minas Gerais!!!

Dia 22 hoje é dia do Descobrimento do Brasil... que já sabemos que não foi nada por acaso hehehehe

Dia 23 amanhã está em conflito porque é sábado Santo ou sábado de Aleluia e ainda é dia de São Jorge... acabei de ver na Tv que as comemorações de São Jorge foram adiadas para domingo de Páscoa... como assim??? Não entendi... não sou católica, acho que por isso eu não entendi....

E dia 24 o Domingo de Páscoa!!!


Sem contar mais algumas comemorações esquecidas por aí!

Mas fazer o quê!?

Continuarei aqui na minha janela...

2 comentários:

Carpe Diem disse...

Kátinha, que coincidência! Ontem tb estava apreciando o céu e o calor raro daqui e lembrei da praia de Itaipu, que íamos qdo adolescente. E sempre tb chegavamos bem cedo ninguém na praia e escolhiamos uma sombra das amendoeiras. Qdo o povo chegava era a hora de irmos pra casa. Coisas de dona Fátima!
Beijos, beijos. E saudades! Carpe diem!

Ana Maria Dindinha disse...

Sim, ainda vestem as crianças de índios nas escolas... O meu sempre vinha com um cocar já com as penas quebradas - ele detesta coisas na cabeça; acho que esse ano na escola perceberam a insatisfação dele com apetrechos pendurados na cabeça e ele veio apenas com um índio dentro do barquinho... kkkkkk